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Alerta de Saúde em São Francisco: Estudo revela que risco de demência é afetado pela sua raça, médico explica
São Francisco, Califórnia – Um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade da Califórnia em São Francisco revelou que o risco de desenvolver demência pode ser impactado pela raça de uma pessoa. Os resultados dessa pesquisa alarmante foram divulgados nesta sexta-feira, chamando a atenção para uma questão que afeta significativamente a saúde da população.
O estudo, liderado pela renomada pesquisadora Dra. Linda McEvoy, analisou dados médicos de um amplo grupo populacional de São Francisco, e suas descobertas são motivo de preocupação. A pesquisa indicou que indivíduos pertencentes a minorias raciais têm maior probabilidade de desenvolver demência do que pessoas pertencentes a grupos étnicos majoritários.
Segundo a Dra. McEvoy, “nossos resultados mostraram que o risco de demência varia significativamente de acordo com a etnia. Descobrimos que afro-americanos, nativos americanos e americanos hispânicos estão mais propensos a serem afetados por essa doença degenerativa em comparação a pessoas de etnia branca. Essas disparidades raciais refletem os desafios enfrentados por essas comunidades no acesso a cuidados de saúde adequados e prevenção de doenças.”
A demência, um termo amplo que engloba várias doenças neurodegenerativas que afetam a memória e o raciocínio, é uma preocupação crescente para a saúde pública. O estudo destaca a necessidade urgente de intervenções e políticas de saúde pública destinadas a reduzir as desigualdades raciais no acesso aos cuidados de saúde, prevenção e tratamento da demência.
Em resposta a esses resultados preocupantes, ativistas e defensores da saúde estão pedindo às autoridades de São Francisco que tomem medidas imediatas para combater a disparidade racial na saúde. O objetivo é garantir que todos os cidadãos tenham acesso igualitário a intervenções preventivas, exames regulares, diagnóstico precoce e tratamento adequado.
O prefeito de São Francisco, em uma coletiva de imprensa realizada hoje, demonstrou preocupação com os resultados do estudo e prometeu trabalhar em estreita colaboração com profissionais da saúde e lideranças comunitárias para desenvolver iniciativas e políticas voltadas à redução dessas desigualdades.
Além disso, a Dra. McEvoy enfatizou a importância de conscientizar as comunidades afetadas sobre os fatores de risco e hábitos saudáveis para prevenir a demência. Ela destacou a necessidade de programas educacionais abrangentes, acessíveis e culturalmente sensíveis, além de profissionais de saúde treinados para lidar com as necessidades específicas dessas comunidades.
Em conclusão, o estudo realizado em São Francisco mostrou que o risco de demência varia significativamente de acordo com a raça, um fato alarmante que demanda ações rápidas e eficazes. É fundamental que as autoridades, profissionais da saúde e a comunidade trabalhem em conjunto para combater essa disparidade racial na saúde e garantir um acesso justo e igualitário aos cuidados necessários. Somente assim poderemos enfrentar esses desafios e promover a saúde de todos os cidadãos, independentemente de sua raça ou etnia.