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Projeto de Lei dos Direitos dos Moradores de Nova York é Aprovado

Nova York, EUA – Um projeto de lei que visa estabelecer uma Carta de Direitos para os moradores da cidade de Nova York foi aprovado pela Assembleia Municipal nesta semana. O objetivo desta iniciativa é proteger os cidadãos da cidade contra a discriminação e garantir uma série de direitos fundamentais em diversas áreas, incluindo emprego, acesso a moradia e serviços públicos.

Aprovado por unanimidade, o projeto de lei, intitulado “Projeto de Carta da Cidade de Nova York”, visa proteger os residentes da cidade contra práticas discriminatórias. Isso inclui banir a discriminação com base em características pessoais, como idade, raça, religião, gênero, orientação sexual, deficiência física ou mental, e outros critérios protegidos.

Com a aprovação da Carta de Direitos, os cidadãos de Nova York terão mais proteção em diversas áreas, incluindo o acesso a serviços públicos, locais e oportunidades de emprego. O projeto de lei exige que as empresas que realizam contratos com a cidade cumpram estritamente as leis antidiscri-minatórias. Além disso, a legislação estabelece medidas mais rígidas contra a discriminação no mercado de trabalho, proibindo práticas como o assédio e a retaliação contra os trabalhadores.

Outro aspecto abordado pelo Projeto de Carta é o acesso à habitação. Com a nova lei, torna-se ilegal discriminar um indivíduo com base em seu histórico criminal ou fonte de renda na hora de alugar um imóvel. A legislação também exige que os senhorios forneçam informações claras sobre os critérios de elegibilidade para aluguel e evitem práticas discriminatórias.

Organizações argumentam que a aprovação desta lei representa um importante avanço na proteção dos direitos civis dos cidadãos nova-iorquinos, garantindo uma cidade mais justa e igualitária para todos. No entanto, críticos têm expressado preocupações sobre a possível burocracia e custos adicionais que as empresas enfrentarão para cumprir as medidas.

A nova Carta de Direitos segue agora para a sanção do prefeito da cidade de Nova York, que se espera que a apoie. Caso seja sancionada, as medidas entrarão em vigor a partir de janeiro do próximo ano, tornando assim a cidade de Nova York uma das mais progressistas nos Estados Unidos em termos de proteção dos direitos dos seus moradores.