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O crescimento de aluguel na cidade de Nova York desacelerou abaixo de 3%, revela estudo

Nova York, EUA – De acordo com um estudo recente realizado pelo StreetEasy, o crescimento dos aluguéis na cidade de Nova York desacelerou significativamente, registrando menos de 3% ao longo do último ano.

Os dados revelaram que, durante o terceiro trimestre de 2021, o aumento médio no valor dos aluguéis foi de apenas 2,9% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Essa desaceleração é a mais baixa desde 2010 e sinaliza uma mudança no mercado imobiliário da cidade.

Especialistas apontam que vários fatores contribuíram para essa queda no crescimento dos aluguéis. Um dos principais motivos é a diminuição da demanda causada pela pandemia de COVID-19, que afetou drasticamente a cidade desde o início de 2020. Muitos nova-iorquinos optaram por deixar a cidade em busca de espaços mais amplos e acessíveis em outros lugares.

Além disso, a oferta de imóveis para aluguel aumentou consideravelmente, com muitos proprietários preferindo tornar seus imóveis disponíveis para aluguel a longo prazo em vez de venda. Como resultado, a nova oferta de apartamentos e casas multifamiliares impactou diretamente nos preços dos aluguéis, forçando valores a diminuir.

Apesar da redução no crescimento dos aluguéis, a cidade de Nova York ainda mantém alguns dos aluguéis mais altos dos Estados Unidos. No entanto, essa desaceleração ocorre após um período de crescimento constante durante a última década, o que pode trazer alívio para muitos inquilinos que enfrentaram dificuldades financeiras em relação aos altos custos habitacionais da cidade.

À medida que a pandemia continua a impactar a economia, especialistas acreditam que a desaceleração nos aluguéis poderá continuar nos próximos trimestres. No entanto, é incerto se essa tendência persistirá a longo prazo, uma vez que a cidade de Nova York é conhecida por sua volatilidade no mercado imobiliário.

Enquanto isso, muitos inquilinos esperam poder encontrar oportunidades favoráveis de moradia em uma das cidades mais caras do mundo, enquanto o mercado imobiliário continua a se ajustar às mudanças causadas pela pandemia e à mudança de preferências dos nova-iorquinos.