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A prática de corte genital feminino diminui na Gâmbia, segundo relatório
BANJUL, Gâmbia (AP) – Um novo relatório divulgado nesta quinta-feira revelou que a prevalência do corte genital feminino na Gâmbia diminuiu significativamente nos últimos anos.
O estudo, conduzido pela ONG 28 Too Many, descobriu que a prática enraizada, que costumava ser amplamente aceita na Gâmbia, agora está sendo abandonada por muitas comunidades.
O corte genital feminino, também conhecido como mutilação genital feminina, é uma prática cultural que envolve a remoção parcial ou total dos órgãos genitais externos femininos. É frequentemente justificado com base em crenças culturais e religiosas, mas é amplamente reconhecido como uma violação dos direitos humanos das mulheres.
O relatório destacou os esforços do governo da Gâmbia e de organizações de base comunitária para combater o corte genital feminino e promover a conscientização sobre seus impactos negativos na saúde das mulheres e meninas.
Embora ainda haja muito trabalho a ser feito para erradicar completamente essa prática prejudicial, os resultados do relatório são encorajadores e mostram que a Gâmbia está no caminho certo para proteger os direitos das mulheres e meninas em todo o país.