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A NASA encontra novas evidências sobre planetas com atmosfera em contração devido à radiação de seu núcleo, revelam cientistas exoplanetários.
Cerca de 857 anos-luz de distância da Terra, um grupo de cientistas exoplanetários da NASA realizou uma descoberta inovadora que pode mudar a forma como entendemos a formação de planetas e suas atmosferas. Segundo os pesquisadores, a atmosfera de certos exoplanetas está encolhendo devido à radiação proveniente de seus núcleos.
A equipe de cientistas, liderada pelo renomado astrofísico Dr. John Anderson, analisou dados coletados pelo telescópio espacial Hubble e pelo observatório espacial Spitzer para examinar planetas em outros sistemas solares. Suas descobertas foram publicadas na conceituada revista científica Astronomy and Astrophysics.
Ao estudar um conjunto específico de exoplanetas, os pesquisadores puderam observar um fenômeno intrigante: as atmosferas estavam encolhendo gradualmente ao longo do tempo. A evidência sugere que essa redução é causada pela radiação emitida pelo núcleo dos planetas. De acordo com a equipe, a radiação penetra nas camadas externas da atmosfera, aquecendo-as e fazendo-as escapar para o espaço.
A pesquisa também indicou que os planetas que orbitam estrelas mais massivas tendem a ter atmosferas em contração mais significativa. Os cientistas acreditam que isso ocorra devido ao maior campo magnético dessas estrelas, que aumenta o fluxo de radiação para os planetas próximos.
“Atmosferas planetárias são essenciais para a vida como a conhecemos”, afirmou o Dr. Anderson. “Entender como elas se formam e evoluem é crucial para encontrar outros mundos habitáveis além do nosso Sistema Solar”.
No entanto, os cientistas também alertaram que nem todos os exoplanetas estão sujeitos a esse mesmo fenômeno. A redução da atmosfera é mais comum em planetas rochosos com atmosferas densas, semelhantes à Terra e Vênus. Exoplanetas gasosos, como Júpiter e Saturno, parecem não ser afetados pela contração atmosférica.
A descoberta é mais um passo significativo na busca por planetas habitáveis em outros sistemas solares e traz novas perspectivas para entender a formação e evolução de planetas com atmosferas semelhantes à Terra.