Fonte da imagem:https://nypost.com/2023/10/28/metro/over-200-migrants-set-up-mini-city-with-nighttime-market-under-brooklyn-queens-expressway/
Mais de 200 migrantes montam mini cidade com mercado noturno embaixo da Brooklyn-Queens Expressway
Nova York, EUA – Mais de 200 migrantes montaram uma mini cidade sob a Brooklyn-Queens Expressway, uma rodovia movimentada que cruza os bairros de Brooklyn e Queens. Essa comunidade improvisada, composta em sua maioria por migrantes latinos, tem chamado a atenção da população local devido ao seu mercado noturno.
Segundo relatos dos moradores, a mini cidade começou a se formar há alguns meses e tem se tornado gradualmente mais organizada e estruturada. Diversas barracas foram montadas ao longo da rodovia, oferecendo uma variedade de produtos, como alimentos frescos, roupas, eletrônicos e artesanatos. O horário de funcionamento do mercado se estende até altas horas da noite, atraindo não só migrantes, mas também moradores curiosos da região.
As autoridades locais têm manifestado preocupação em relação à segurança e ao impacto que essa comunidade pode ter no trânsito da região. Além disso, há preocupações adicionais sobre a falta de saneamento básico e acesso a serviços essenciais para os moradores da mini cidade.
As organizações não governamentais estão atuando no local para oferecer assistência médica e jurídica aos migrantes, bem como para ajudar a amenizar os problemas logísticos enfrentados por eles. Elas têm trabalhado em parceria com as autoridades locais para buscar soluções que atendam tanto às necessidades dos migrantes quanto às preocupações da comunidade.
Enquanto isso, a prefeitura de Nova York está em discussões para encontrar alternativas mais sustentáveis e seguras para realocar esses migrantes, a fim de garantir sua dignidade e segurança. Essa situação tornou-se um ponto crítico na discussão sobre a crise migratória que o país enfrenta.
A opinião pública tem se dividido entre apoiadores e críticos dessa mini cidade. Enquanto alguns argumentam que ela representa uma resposta necessária ao desamparo enfrentado por muitos migrantes, outros a veem como uma ameaça à ordem e ao bem-estar social. A questão continua em debate e um consenso ainda não foi alcançado.