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Havaí: Regiões secas tornam-se ainda mais áridas com o aquecimento global, aumentando o risco de incêndios
Um estudo recente revelou que as regiões já secas de Havaí estão se tornando ainda mais áridas como consequência do aquecimento global, resultando em um aumento significativo no risco de incêndios florestais.
De acordo com pesquisadores da Universidade do Havaí, o aumento das temperaturas médias e a diminuição das chuvas estão intensificando a seca em áreas como a Big Island e Maui. Essas mudanças climáticas estão alterando as paisagens e a vegetação, tornando-as mais suscetíveis à propagação de incêndios.
O estudo apontou que a Big Island experimentou uma redução de 30% nas chuvas nos últimos 25 anos, enquanto Maui viu uma diminuição de 22%. Essa diminuição nas precipitações, combinada com as temperaturas em ascensão, tem levado a um aumento notável na severidade da seca.
O professor de geografia da Universidade do Havaí, Camilo Mora, enfatizou que essas regiões estão se tornando “incêndios esperando para acontecer”. Ele destacou a necessidade de ações imediatas para combater e prevenir os incêndios florestais, especialmente no contexto das mudanças climáticas.
Os incêndios florestais se tornaram uma preocupação crescente em todo o Havaí. Em 2020, cerca de 80.000 hectares foram consumidos pelas chamas na Grande Ilha, causando danos significativos à biodiversidade, habitats naturais e infraestrutura local.
O estudo também ressaltou o impacto econômico negativo dos incêndios florestais, afetando o turismo e a agricultura, duas das principais fontes de renda do arquipélago. A destruição das paisagens naturais e dos recursos naturais também pode levar a consequências de longo prazo na saúde ambiental e bem-estar das comunidades locais.
Diante dessa realidade, os pesquisadores enfatizaram a importância de ações para limitar as emissões de gases de efeito estufa e adotar medidas resilientes às mudanças climáticas com o objetivo de mitigar os impactos do aquecimento global.
O estudo sobre as regiões secas de Havaí reforça a urgência de se tomar medidas para enfrentar o aquecimento global. Ao mesmo tempo, destaca a necessidade de preparação e resposta eficazes para lidar com os crescentes riscos de incêndios florestais em áreas altamente vulneráveis.