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O atirador do DC Sniper, Lee Boyd Malvo, será novamente sentenciado

Lee Boyd Malvo, conhecido como um dos atiradores responsáveis pelos atentados de Washington D.C. em 2002, conhecido como “DC Sniper”, será submetido a uma nova sentença. A decisão foi tomada na quarta-feira (22) por uma corte de apelações dos Estados Unidos.

Malvo, que tinha apenas 17 anos na época dos crimes, foi condenado a prisão perpétua sem a possibilidade de liberdade condicional. No entanto, devido a uma mudança nas leis do estado da Virgínia, onde ocorreu a maioria dos ataques, sua sentença será revisada.

Os ataques, ocorridos durante uma série de três semanas em outubro de 2002, deixaram 10 pessoas mortas e três feridas. Malvo e seu cúmplice, John Allen Muhammad, usaram um rifle de alta precisão e agiram aleatoriamente contra diversas vítimas em diferentes locais da região metropolitana de Washington D.C.

A nova sentença de Malvo será determinada com base em uma decisão do Tribunal Supremo, que proibiu a prisão perpétua sem a possibilidade de liberdade condicional para menores de idade. Anteriormente, Malvo argumentou que foi influenciado e manipulado por Muhammad, que foi condenado à pena de morte e executado em 2009.

Ao revisar a sentença, a corte de apelações poderá considerar várias questões, incluindo o desenvolvimento cerebral de Malvo na época dos crimes e seu potencial de reabilitação. Essa decisão pode reduzir ou alterar sua pena, oferecendo uma perspectiva de uma eventual liberdade condicional.

As famílias das vítimas, que ainda sentem a dor causada pelos ataques brutais, estão atentas ao desenrolar do caso. Alguns expressaram preocupação com a possibilidade de Malvo ser libertado no futuro, enquanto outros acreditam que ele merece uma segunda chance, caso demonstre remorso genuíno e capacidade de reintegração à sociedade.

As datas para o novo julgamento e a determinação da nova sentença ainda não foram divulgadas. No entanto, a repercussão deste caso continua a lembrar a todos sobre os terríveis eventos que ocorreram em Washington D.C. em 2002, e a busca pela justiça e reconciliação continua para as vítimas e suas famílias.