Fonte da imagem:https://www.cnn.com/2023/10/19/health/tropical-parasite-sand-fly-skin-infections/index.html

Parasita tropical deixa colónia costeira em alerta

Uma pequena colónia costeira foi colocada em alerta após a descoberta de uma nova infestação de um parasita tropical transmitido por uma mosca da areia. As autoridades de saúde estão a trabalhar arduamente para conter a disseminação das infeções cutâneas causadas por esse parasita.

As moscas da areia são conhecidas por transmitirem o protozoário Leishmania, que pode resultar numa doença dermatológica chamada leishmaniose. Essa condição médica, embora não seja letal, causa sérias complicações na pele e nos tecidos subjacentes.

Segundo especialistas, a infestação foi descoberta acidentalmente quando um residente local procurou cuidados médicos para uma lesão progressiva e dolorosa na pele. Após exames laboratoriais, foi confirmado que o paciente tinha contraído leishmaniose.

Autoridades de saúde imediatamente realizaram investigações na região para identificar e tratar qualquer pessoa que possa ter sido infetada. Nestes casos, os sintomas podem incluir úlceras cutâneas persistentes, inchaço dos linfonodos e febre.

Para evitar a propagação do parasita, os especialistas aconselharam a aplicação de repelentes de insetos e o uso de roupas protetoras ao ar livre, especialmente durante o período de maior atividade das moscas da areia, ao entardecer e ao amanhecer.

Além disso, as autoridades estão tomando medidas para combater a população de moscas da areia, utilizando métodos de controle de pragas e promovendo a higiene ambiental. Uma campanha de conscientização pública também está em andamento para fornecer informações essenciais sobre prevenção, sintomas e tratamento da leishmaniose.

No momento, os moradores estão instruídos a relatar quaisquer lesões cutâneas suspeitas às autoridades de saúde locais para uma avaliação e tratamento adequados. Aconselha-se a população a estar atenta a sinais de infeção na pele e a procurar atendimento médico imediato ao notar qualquer alteração.

Autoridades locais estão a trabalhar em estreita colaboração com especialistas em saúde para garantir que a propagação do parasita seja contida e que aqueles que já estão infetados recebam os cuidados necessários para uma recuperação completa.

Esta nova infestação de leishmaniose tem causado preocupação na colónia costeira, mas os especialistas acreditam que, com ações rápidas e medidas adequadas de controle, será possível controlar a propagação do parasita e minimizar os danos à saúde pública.