Fonte da imagem:https://www.cbsnews.com/news/red-meat-type-2-diabetes-risk-study/

De acordo com um estudo recente, o consumo excessivo de carne vermelha pode aumentar o risco de desenvolver diabetes tipo 2. A pesquisa foi conduzida por especialistas da Universidade de Northwestern, em Chicago, nos Estados Unidos.

O estudo, publicado na revista científica JAMA Internal Medicine, analisou dados de mais de 150.000 participantes que não possuíam histórico prévio da doença. Durante um período de acompanhamento de mais de três décadas, cerca de 7.500 participantes foram diagnosticados com diabetes tipo 2.

Os pesquisadores descobriram que aqueles que consumiam quantidades superiores a quatro porções semanais de carne vermelha tinham um risco 23% maior de desenvolver a doença em comparação com aqueles que consumiam apenas uma porção por semana. Além disso, aqueles que substituíram uma porção de carne vermelha por peixes, aves ou nozes diminuíram seu risco em 17%.

Os especialistas enfatizam que a correlação entre o consumo de carne vermelha e o risco de desenvolver diabetes tipo 2 não implica necessariamente em uma relação direta de causa e efeito. No entanto, eles destacam a importância de se adotar uma dieta equilibrada e diversificada, que inclua outras fontes de proteínas.

A diabetes tipo 2 é uma doença crônica que afeta a capacidade do corpo de regular o açúcar no sangue. Estima-se que mais de 400 milhões de pessoas ao redor do mundo sofram com a doença, e a previsão é de que esse número aumente significativamente nas próximas décadas.

Os pesquisadores afirmam que mais estudos são necessários para entender completamente a relação entre o consumo de carne vermelha e o risco de desenvolver diabetes tipo 2. No entanto, eles acrescentam que a conscientização sobre o impacto da alimentação na saúde é fundamental para a prevenção de doenças como esta.

É importante ressaltar que, embora este estudo tenha evidenciado uma possível ligação entre o consumo de carne vermelha e o risco de diabetes tipo 2, a adoção de uma dieta equilibrada e a prática regular de exercícios físicos continuam sendo as principais formas de prevenir a doença.