Fonte da imagem:https://abcnews.go.com/Health/low-serotonin-levels-contribute-long-covid/story?id=104035810

Baixos níveis de serotonina podem contribuir para a persistência da COVID-19

Um estudo recente descobriu que os baixos níveis do neurotransmissor serotonina podem estar ligados à persistência dos sintomas em pacientes com COVID-19 de longa duração, também conhecida como “long COVID”. A pesquisa, realizada por cientistas renomados, apresentou novas descobertas que podem ajudar a entender os mecanismos subjacentes a essa condição.

A COVID-19 de longa duração tem sido motivo de preocupação para médicos e pacientes, pois muitos continuam experimentando sintomas mesmo após semanas ou meses desde a infecção inicial. Estes sintomas incluem fadiga persistente, falta de ar, dores de cabeça, dificuldade de concentração e ansiedade, entre outros.

A equipe de pesquisa conduziu um estudo minucioso com um grupo de pacientes que se recuperaram da COVID-19, mas continuaram apresentando sintomas persistentes. Ao analisarem as amostras de sangue desses indivíduos, eles observaram uma redução significativa nos níveis de serotonina em comparação com aqueles que se recuperaram totalmente.

A serotonina é um neurotransmissor conhecido por sua influência no humor, sono, apetite e bem-estar geral. No entanto, sua associação com a COVID-19 de longa duração era desconhecida até agora. A descoberta de baixos níveis de serotonina em pacientes com sintomas persistentes sugere que esse desequilíbrio químico pode desempenhar um papel importante na fisiopatologia e na persistência desses sintomas.

O líder do estudo enfatizou a necessidade de mais pesquisas para confirmar essas descobertas preliminares e entender melhor a relação entre a serotonina e a COVID-19 de longa duração. Ele sugeriu que o monitoramento dos níveis de serotonina em pacientes recuperados pode fornecer uma nova abordagem para o tratamento dos sintomas persistentes.

Com base nessas descobertas, os cientistas agora estão considerando a possibilidade de usar medicamentos que possam regular os níveis de serotonina para aliviar os sintomas da COVID-19 de longa duração. No entanto, mais estudos são necessários antes que recomendações definitivas possam ser feitas.

Enquanto isso, médicos ao redor do mundo estão aconselhando os pacientes a procurarem atendimento médico se apresentarem sintomas persistentes após a recuperação da COVID-19. Com uma melhor compreensão dos mecanismos subjacentes de long COVID, espera-se que essas descobertas possam levar a tratamentos mais eficazes para aqueles que sofrem com essa condição debilitante.