Fonte da imagem:https://www.theurbanist.org/2023/10/03/harrells-dual-responder-proposal-would-fail-to-civilianize-crisis-response/
De acordo com um artigo recente publicado em The Urbanist, a proposta de Harold Harrell de implementar uma equipe de resposta dupla falharia em civilizar a resposta a crises. A controvérsia em torno dessa proposta surge em um momento em que a sociedade busca uma abordagem mais humanizada e centrada nas pessoas para lidar com situações de crise.
O artigo destaca que a tentativa de Harrell de introduzir uma equipe de resposta dupla, composta por policiais e trabalhadores sociais, não atende às necessidades urgentes de mudanças no sistema de resposta às crises. A equipe proposta, argumenta o autor do artigo, não aborda as principais falhas e desafios do atual modelo de resposta, que muitas vezes leva à violência e à falta de apoio adequado às pessoas em crise.
Segundo o artigo, a solução não é simplesmente adicionar trabalhadores sociais à equipe de resposta, mas sim repensar todo o modelo de resposta a crises. Uma abordagem mais efetiva seria desmilitarizar a resposta e criar equipes compostas exclusivamente por profissionais de saúde mental e assistentes sociais, para que as pessoas em crise tenham acesso a cuidados adequados e sem o risco de serem tratadas como criminosas.
O autor também destaca que a proposta de Harrell não leva em consideração a experiência e a ampla gama de habilidades dos trabalhadores sociais. Esses profissionais possuem treinamento específico para lidar com situações de crise e oferecer suporte emocional, o que poderia ser mais eficaz do que a presença de policiais armados.
A sociedade tem exigido reformas significativas na resposta a crises, na esperança de uma abordagem mais humanizada e centrada nas pessoas. A inclusão de trabalhadores sociais treinados e a desmilitarização dessa resposta emergencial são alternativas que merecem maior consideração, segundo o artigo.
Em conclusão, a proposta de Harold Harrell de uma equipe de resposta dupla para aprimorar a resposta a crises é vista com ceticismo por especialistas e atores sociais. A sociedade busca por transformações profundas nesse setor, com o objetivo de criar um ambiente mais seguro e acolhedor para indivíduos em situações de crise.